domingo, 17 de julho de 2011

Nuno M. Rocha é o novo pároco de Argivai

O arcebispo primaz de Braga, anunciou hoje o Movimento Eclesiástico. D. Jorge Ortiga, em comunicado enviado à comunicação social, deu conta que esta 'reorganização territorial da arquidiocese tem concentrado muitas energias'. Segundo o prelado, 'não é fácil harmonizar os reais interesses das paróquias e dos sacerdotes com as possibilidades de que dispomos'. 'Diante de nós temos um desafio que deve comprometer sacerdotes e leigos: tomar consciência de um novo modo de ser Igreja para crescermos na comunhão corresponsável. Uma aposta necessária na formação sólida capaz de garantir a variedade ministerial na transmissão, celebração e vivência da fé cristã. Isto não é tarefa de alguns ou sempre dos mesmos. É uma exigência da nossa condição baptismal. Todos devemos sentir a alegria de viver uma pastoral que necessariamente está a exigir mudanças de atitude em todos nós', escreve o arcebispo.
D. Jorge Ortiga aproveitou o momento para lançar alguns apelos, não só aos sacerdotes, mas também aos leigos. 'Aos sacerdotes pede-se que se concentrem no essencial e específico do seu ministério, criando e preparando espaços de corresponsabilidade laical em ordem a uma confiança plena. Aos leigos pede-se que sintam a Igreja como espaço de comunhão e de participação ministerial sem qualquer espírito de protagonismo. Ser cristão passa por uma coerência de vida com o Evangelho e de compromisso familiar com as vocações na Igreja. Não podemos continuar a exigir multiplicações de eucaristias. As comunidades devem estar disponíveis para sacrifícios onde a alteração de horários e lugares de culto assim o exigirem', disse.
Neste sentido e perante as necessidades das comunidades, o arcebispo primaz de Braga fez várias  nomeações dentre as quais se destaca a do Padre Nuno Matos Rocha, nomeado pároco de S. Miguel de Argivai, arciprestado de V. Conde/P. Varzim, em acumulação com N. Sra. da Lapa, do mesmo arciprestado.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Pensamento alemão

"Portugueses e gregos vivem à custa dos alemães". A frase é de Hans-Werner Sinn, presidente do instituto Ifo,  o maior instituto económico da Alemanha, com sede em Munique, em declarações ao jornal Bild, lido por 12 milhões de pessoas na Alemanha. 
A maioria dos alemães entende que ajudar os países em risco de colapso devido à crise da divida é deitar dinheiro ao lixo.
Ulrike Guerot, membro do Conselho Europeu, diz que "os alemães estão a ficar sem paciência e as suas relações com a Europa já entraram numa era pós-romântica".
É que a maioria dos cidadãos alemães considera que Berlim nunca deveria ter esbanjado o dinheiro dos contribuintes em países que não cumpriram as regras orçamentais da União Europeia.
Segundo uma recente sondagem, citada pela Reuters, o número de alemães que acredita no sucesso da moeda única europeia tem vindo a diminuir. É que se em 2008 - antes da crise de dívida - 50% dos alemães tinham pouca confiança no euro, actualmente, o número ronda os três quartos.
De acordo com os mesmos dados, dois terços dos alemães opõem-se a ajudar a Grécia ou consideram que não valerá mesmo a pena.
O economista Hans-Werner Sinn, presidente do instituto Ifo, que compila os indicadores económicos mais importantes da Alemanha, deixou o alerta no jornal Bild: "a ajuda à Grécia e a Portugal está muito acima das possibilidades dos alemães (...) e os reformados vão ser as primeiras vítimas destes resgates", sublinhou.
O mesmo responsável acrescentou uma declaração não menos polémica: "os portugueses e os gregos vivem à custa dos alemães".
O jornal alemão, que é lido por 12 milhões de pessoas, sobe o tom das criticas para escrever manchetes como "nós pagamos e ainda somos insultados", depois de em Atenas, os manifestantes utilizarem bandeiras nazis para protestar contra os condicionamentos rígidos de Merkel à ajuda à Grécia.
O ministro dos Negócios estrangeiros da Alemanha, Werner Hoyer, adianta que perante as actuais circunstâncias, "já há muitas pessoas a considerar positivo voltar ao velho marco".  

terça-feira, 12 de julho de 2011

Porto rompeu com a Fitch em 2010

O presidente da Câmara do Porto explicou segunda-feira, à noite, na Assembleia Municipal, que o cancelamento do contrato da autarquia com a agência de notação financeira Fitch estava consumado desde junho de 2010.
“Não mudei assim tão de repente de opinião”, disse Rui Rio, quando confrontado pela CDU sobre as suas alegadas alterações de posição a respeito das agências de notação financeira, em geral, e do fim do contrato da autarquia com a Fitch, em particular.
Rio revelou ainda que o contrato com a agência custava à Câmara cerca de 20 mil euros. “Mas quando tentaram renovar já faziam um desconto”, acrescentou, em tom irónico.
Para Rui Rio, as agências de ‘rating’ estão a enveredar por análises “mais ou menos a olho, no interesse dos que no mercado compram e vendem dívida pública”, alterando frequentemente perspetivas de longo prazo, sem razões objetivas para o fazerem.
Referindo-se às medidas impostas a Portugal pela troica, o autarca do Porto manifestou concordância genérica com “praticamente todas”.
“O que discordo é que se procure tratar igual o que é diferente”, observou.