sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Orçamento de estado para 2015

Alguém de boa-fé acredita que este orçamento de estado vai ser cumprido? Penso que ninguém! Sem produção de riqueza não é possível termos um orçamento de estado digno de um país da Europa.
Da leitura do orçamento de estado verifica-se que as prestações sociais são muito superiores às contribuições sociais, um problema que os políticos fingem que não existe. Temos uma economia anémica, que não cria postos de trabalho suficientes para contribuir para as contribuições sociais e assim fazer face às despesas sociais.
Como também é insuportável que precisemos de 10% do orçamento de estado para pagar os juros da dívida pública. É urgente repensar a monstruosa dívida pública, que todos os anos é maior.
Em conjunto as prestações sociais e as despesas com pessoal representam 64% da despesa do estado. Uma percentagem de despesa muito elevada que asfixia a alavancagem económica do país.
Apesar de todos os sacrifícios, vamos continuar a pedir dinheiro emprestado, pois prevê-se um défice de 4.800 milhões de euros.
A consolidação orçamental é dúbia, porque é feita essencialmente através de um aumento da receita, em cerca de 2,9%, que por sua vez ainda tem de compensar um aumento da despesa de 1,0%.