segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

TAP Air Portugal

A Parpública, Sociedade Gestora de Participações Sociais de capitais exclusivamente públicos, divulgou o Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras referente ao 1º Semestre de 2010 das empresas que tutela, donde se verifica que o Grupo TAP apresentou prejuízos de 79 milhões €, mais 16,7 milhões € do que no período homólogo.
No que respeita ao transporte aéreo o prejuízo gerado foi superior a 18 milhões €, apesar da evolução positiva traduzida pelo aumento do tráfego de passageiros, mais 5,7% do que em 2009, sobretudo nos voos para o Brasil, mais 33,5%, e para África, mais 12,3%.
Na manutenção, há a registar um prejuízo de aproximadamente 19 milhões €, gerado na operação no Brasil, cujo prejuízo permanece ao nível do ano anterior na ordem dos 28 milhões €.
Também a actividade do handling se mantém deficitária, tendo gerado prejuízos de cerca de 12 milhões €. A estes prejuízos directamente relacionados com a actividade operacional acresce ainda o impacto do custo do financiamento que se traduziu num resultado financeiro negativo de 21 milhões €, valor equivalente ao verificado no período homólogo.
Apesar destes prejuízos, pagos pelos contribuintes, a TAP não quer participar no plano de austeridade, ao nível da massa salarial, previsto no orçamento de estado de 2011, colocando-se à margem dos sacrifícios dos restantes portugueses.
A TAP não serve os interesses estratégicos de Portugal, pois os seus voos são mais caros que os da concorrência. Para o Brasil a Ibéria é mais barata, para os EUA a Lufthansa e a Air France são mais baratas e dentro da Europa a Ryanair e Easy Jet são muito mais baratas.
Por estes motivos, a privatização da TAP é absolutamente necessária e urgente para concorrer no mercado com as suas congéneres através de uma gestão racionalizada dos custos de exploração, garantindo desta forma a sua sobrevivência, o que é fundamental para Portugal.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Vida Activa com Desporto

A iniciativa teve início em 2005, apenas com a adesão de 29 pessoas. Hoje, volvidos cinco anos, são mais de cinco centenas os idosos que usufruem, todas as semanas, de aulas de natação, ginástica e musculação nas Piscinas e no Pavilhão Municipal. São oito as associações que aceitaram o desafio e que apostam no Desporto, tal como a autarquia, para uma vida saudável e plena. A Beneficente, a Associação de Reformados Poveiros, o Centro Social e Paroquial de Terroso, o Centro Social Bonitos de Amorim, o Centro Social e Paroquial de Aver-o-Mar, o Centro Social de Bem Estar de S. Pedro de Rates, Argevadi e Laundos AKRIBEIA encaminham, anualmente, os seus utentes para as aulas na Varzim Lazer. Mas, não só os utentes das instituições podem beneficiar deste projecto. Qualquer pessoa, desde que reformada e com mais de 65 anos pode participar. As inscrições permanecem abertas ao longo do ano e são totalmente gratuitas.
Quem já teve a oportunidade de assistir a uma destas aulas pode confirmar o entusiasmo com que cada participante pratica cada uma das modalidades, sendo notório o empenho em todos os exercícios. Reconhecem a importância deste Projecto no que diz respeito à sua saúde física e mental. Afinal, a expressão “corpo são em mente sã” toma forma nesta iniciativa da Câmara Municipal. A própria autarquia tem registado essa satisfação e o vereador do Desporto, Aires Pereira, reafirma que “a con­siderável participação vem ao encontro do esforço que tem sido feito em prol destas pessoas e das instituições que diariamente as tratam. O entusiasmo tem sido crescente e por isso este é um pro­grama que vai continuar”.
Até Junho de 2011, os atletas vão ter a oportunidade de conviver também em actividades lúdicas. A Festa de Natal”, a Semana Avós e Netos e a Caminhada Sénior são as iniciativas paralelas ao projecto.

Portal Municipal da Póvoa de Varzim

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Vir o Fundo ou ir ao Fundo

"Quem não cumpre as suas responsabilidades orçamentais deveria ser impedido de ser eleito, nem que fosse para membro de assembleia municipal", defendeu ontem Silva Lopes, durante o colóquio "Portugal 2011: Vir o Fundo ou ir ao Fundo?", realizado em Lisboa.
Silva Lopes diz que o Tribunal de Contas deveria ter autoridade para aplicar "penalizações de natureza efectiva" aos políticos e responsáveis que não façam uma boa gestão das finanças públicas.
Silva Lopes disse ainda que como os agentes e políticos não lhes cortam a autonomia, a situação só pode ser resolvida com uma "intervenção externa".