Transcrevo, nos parágrafos seguintes, um texto do Jornal de Notícias de 23 de Janeiro de 2010, sobre a inauguração do Empreendimento D. Manuel Clemente, situado em Gaia, que inclui, dentre outras valências, habitações sociais e um gabinete de apoio social, e em que tive o ensejo de colaborar na supervisão da execução da obra.
Cito: "Sinto-me uma privilegiada. Ainda há uma hora acordei numa casa velha e hoje já vou dormir a uma nova", foi radiante que Maria Amélia Afonso foi a primeira moradora a receber, ontem, a chave da nova habitação no bairro social D. Manuel Clemente, em Gaia.
Para trás ficam mais de três dezenas de anos em que a moradora, 54 anos, viveu numa casa "sem condições, a cair de podre, com 25 degraus" que tinha de subir e descer várias vezes ao dia. Além disso, Maria Amélia "há nove anos que não ia a uma casa de banho". A não ser quando frequenta o "hotel", termo carinhoso com que apelida o Hospital de Santo António, no Porto.
Ontem, ao receber o contrato da nova casa das mãos do presidente da Câmara de Gaia e de D. Manuel Clemente, personalidade que empresta o nome ao empreendimento, a moradora valorizou o facto de poder "continuar a estar perto dos vizinhos e amigos" na freguesia de Santa Marinha. Afinal, umas das intenções da autarquia era "realojar as famílias em situações difíceis, mas sem as privar das suas origens", sublinhou o presidente da Câmara de Gaia.
De referir que este empreendimento social, inaugurado ontem, é o primeiro a ser construído de raiz no Centro Histórico de Gaia, cujo investimento ascende a 2,8 milhões de euros.
Neste conjunto habitacional de pequena dimensão, que integra um grupo de 36 habitações de tipologias variadas, Maria Amélia "ganhou" um T3, nos rés-do-chão, dado a moradora se encontrar em cadeira de rodas.
Na nova casa, Maria Amélia vai viver com o marido, com uma filha e o neto, de 15 anos. Ainda sem ter visto o apartamento, a moradora confessava ser uma "privilegiada", até porque "só esperou seis meses para ter a casa nova".
Para trás ficam mais de três dezenas de anos em que a moradora, 54 anos, viveu numa casa "sem condições, a cair de podre, com 25 degraus" que tinha de subir e descer várias vezes ao dia. Além disso, Maria Amélia "há nove anos que não ia a uma casa de banho". A não ser quando frequenta o "hotel", termo carinhoso com que apelida o Hospital de Santo António, no Porto.
Ontem, ao receber o contrato da nova casa das mãos do presidente da Câmara de Gaia e de D. Manuel Clemente, personalidade que empresta o nome ao empreendimento, a moradora valorizou o facto de poder "continuar a estar perto dos vizinhos e amigos" na freguesia de Santa Marinha. Afinal, umas das intenções da autarquia era "realojar as famílias em situações difíceis, mas sem as privar das suas origens", sublinhou o presidente da Câmara de Gaia.
De referir que este empreendimento social, inaugurado ontem, é o primeiro a ser construído de raiz no Centro Histórico de Gaia, cujo investimento ascende a 2,8 milhões de euros.
Neste conjunto habitacional de pequena dimensão, que integra um grupo de 36 habitações de tipologias variadas, Maria Amélia "ganhou" um T3, nos rés-do-chão, dado a moradora se encontrar em cadeira de rodas.
Na nova casa, Maria Amélia vai viver com o marido, com uma filha e o neto, de 15 anos. Ainda sem ter visto o apartamento, a moradora confessava ser uma "privilegiada", até porque "só esperou seis meses para ter a casa nova".
Sem comentários:
Enviar um comentário