Tem sido noticiado pela comunicação social que o plano de acção para combater as rendas excessivas na produção de electricidade já está fechado com a ‘troika'. Assim, no âmbito da terceira revisão do memorando de entendimento, os peritos internacionais definiram, no final de Fevereiro, as medidas que têm de ser tomadas, face aos compromissos assumidos com o Fundo Monetário Internacional, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu.
O impasse na reforma do sector energético está assim a ser escrutinado à lupa pela ‘troika'. A terceira revisão do memorando de entendimento, que será tornada pública nas próximas semanas, contém novidades nesta matéria. Recorde-se que este foi, aliás, um dos pontos que mereceu mais críticas por parte da ‘troika' durante a recente passagem por Lisboa, na última quinzena de Fevereiro.
As medidas estruturais, focadas sobretudo na problemática dos preços, redução do défice tarifário e reforço da liberalização do mercado, são assim para cumprir. Ainda segundo o Diário Económico, a ‘troika' não abre mão desta exigência. Isso mesmo foi garantido pelas autoridades portuguesas, que as políticas em relação ao sector da energia irão ser mantidas e serão cumpridos integralmente os preceitos do memorando de entendimento.
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