sábado, 17 de janeiro de 2009

Mudança

 
Argivai deve mudar!
Como as coisas estão a decorrer jamais passaremos para o pelotão da frente, porque a política do improviso não é solução para governar a nossa terra. Temos verificado que a actual maioria não segue uma estratégia coerente. Quem exerce funções autárquicas deve cumprir o programa sufragado nas eleições e isto não está a acontecer, o que tem levado à sua desacreditação dos eleitos.
As contrariedades provocadas pela desconsideração e pelo desconhecimento das leis têm sido uma acostumada rotina. São solicitadas sessões extraordinárias para debater assuntos de extrema importância e são recusadas. Solicita-se documentação sobre as actividades da autarquia e na maioria das vezes é recusada.
As questões importantes da nossa terra não são debatidas, pelo contrário, são propositadamente escamoteadas do conhecimento da população, sem auscultar a assembleia e a população em geral.
No plano associativo o marasmo é enorme. As associações desportivas e culturais não têm tido o apoio que merecem, sobretudo ao nível de instalações. O Centro Cívico deve conter um edifício polivalente para que essas associações, as escolas, a paróquia, os idosos e a sociedade em geral possam desfrutar desse equipamento, para os mais variados eventos, e é o que se (não) vê.
No plano social a situação é complexa. As forças vivas da freguesia sentem-se desamparadas, divididas e cansadas de tanta intriga, que só prejudica o desenvolvimento de Argivai. As festas tradicionais não se realizam. Os grupos de cidadãos e de jovens não são incentivados nos seus empreendimentos. As relações entre a actual maioria e a paróquia deixam muito a desejar.
Sim, nós podemos mudar!
Mudar comportamentos. Mudar estratégias.
Precisamos de um novo paradigma de gestão da coisa pública, com orientação consistente e objectivos bem definidos, para servir adequadamente o desenvolvimento da nossa terra.
Em suma, que ponha Argivai no pelotão da frente.

sábado, 10 de janeiro de 2009

A Filha do Capitão


O Capitão Afonso Brandão mudou a sua vida quase sem o saber, numa fria noite de boleto, ao prender o olhar numa bela francesa de olhos verdes e voz de mel. O oficial comandava uma companhia da Brigada do Minho e estava havia apenas dois meses nas trincheiras da Flandres quando, durante o período de descanso, decidiu ir pernoitar a um castelo perto de Armentières. Conheceu aí uma deslumbrante baronesa e entre eles nasceu uma atracção irresistível.
Mas o seu amor iria enfrentar um duro teste. O Alto Comando alemão, reunido em segredo em Mons, decidiu que chegara a hora de lançar a grande ofensiva para derrotar os aliados e ganhar a guerra, e escolheu o vale do Lys como palco do ataque final. À sua espera, ignorando o terrível cataclismo prestes a desabar sobre si, estava o Corpo Expedicionário Português.
Decorrendo durante a odisseia trágica da participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial, A Filha do Capitão conta-nos a inesquecível aventura de um punhado de soldados nas trincheiras da Flandres e traz-nos uma paixão impossível entre um oficial português e uma bonita francesa. Mais do que uma simples história de amor, esta é uma comovente narrativa sobre a amizade, mas também sobre a vida e sobre a morte, sobre Deus e a condição humana, a arte e a ciência, o acaso e o destino.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Outra vez

Os deputados dum movimento cívico solicitaram, em 9 de Dezembro de 2008, ao abrigo da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, artigo 14º, nº1, alínea b), com as alterações introduzidas pela Lei nº5-A/2002, de 11 de Janeiro, a marcação de uma sessão extraordinária da assembleia, com a seguinte proposta de ordem de trabalhos:
1. Alteração da prestação de serviços dos CTT em Argivai;
2. Outros assuntos de interesse.
A resposta da mesa da assembleia ao pedido da UEA, de acordo com a lei nº 169/99 de 18 de Setembro, artigo 14º, nº1, alínea b), que diz que a assembleia se reúne em sessão extraordinária quando requerida por um terço dos seus membros, deveria ser a marcação da sessão extraordinária, mas não foi esse o entendimento.
Mais uma vez, não se procedeu de acordo com os cânones legais, pois a escusa na marcação da sessão extraordinária não é legalmente defensável, tendo sido emitida uma resposta, que ao tentar justificar demonstrou a inconsistência da justificação: "...a assembleia extraordinária proposta não tem qualquer justificação pelos seguintes motivos...Este tema constou da ordem de trabalhos da Assembleia Ordinária anterior, realizada em 14 de Novembro de 2008, e foi dado conhecimento do seu conteúdo a todos os presentes...O acordo com os CTT é da inteira responsabilidade do órgão executivo."
Importa reproduzir algumas das competências dos deputados da assembleia de freguesia para que este tipo de situações não volte a repetir: acompanhar e fiscalizar a actividade do órgão executivo; solicitar e receber informação, sobre assuntos de interesse para a freguesia e sobre a execução de deliberações anteriores, a pedido de qualquer membro em qualquer momento; apreciar a recusa, por acção ou omissão, de quaisquer informações e documentos, por parte da junta de freguesia ou dos seus membros, que obstem à realização de acções de acompanhamento e fiscalização; pronunciar-se e deliberar sobre todos os assuntos com interesse para a freguesia; etc...